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Tanque vazio, caixa vazia: como a má condução infla seu custo de combustível

  • Mobs2
  • 18 de set.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 24 de set.

Se o diesel é o “sangue” da operação, o comportamento ao volante é a “pressão arterial”. Quando um sobe, o outro dispara. No transporte rodoviário brasileiro, o diesel é o item que mais pesa no bolso — em torno de 35% do custo operacional das cargas, segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte).


Agora, junte esse dado a outro: dirigir de forma agressiva (aceleradas/frenagens bruscas e excesso de velocidade) derruba a economia de combustível de 15% a 30% em rodovias e de 10% a 40% no “anda-e-para urbano”. É ciência, não opinião — resultado de análises do Oak Ridge National Laboratory e do Departamento de Energia dos EUA.


Bomba de combustível

O que a telemetria revela (e como montar o quebra-cabeça)


Quando cruzamos consumo real (L/100 km) com eventos de comportamento do motorista, o padrão aparece com nitidez:


  • Velocidade acima da faixa econômica → o consumo cresce progressivamente; estudos com caminhões pesados mostram ganho médio de ~0,7% de economia a cada 1 mph (1,6 km/h) de redução na velocidade de cruzeiro, pela menor resistência aerodinâmica e regime de rotação mais eficiente.

  • Aceleradas/frenagens bruscas → desperdiçam energia e calor; o DOE quantifica perdas grandes de eficiência nessas manobras.

  • Marcha lenta prolongada → motor consome sem gerar quilômetro rodado (tema que já detalhamos nesta série). O EPA e o DOE recomendam evitar.

  • Rotação alta e marcha inadequada → eleva carga do motor e consumo por quilômetro; programas de eco-driving bem executados rendem 5% a 10% de economia média.


“A condução eficiente, incentivada e treinada, reduz o gasto de combustível.” — Alternative Fuels Data Center / U.S. DOE.


Por que isso pesa no seu DRE ?


  • Mais pé no acelerador = mais arrasto aerodinâmico (cresce com o quadrado da velocidade) → mais litros por 100 km menos margem.

  • Agressividade ao volante = ciclos de aceleração/frenagem que desperdiçam energia mecânica → -15% a -30% de eficiência na estrada (e até -40% no trânsito).

  • Rotas e pavimento ruins pioram o quadro, mas o vetor dominante continua sendo o comportamento — é onde o ganho recorrente mora. A CNT reconhece que más condições elevam custos, o que reforça a disciplina de condução como antídoto diário. CNT


A escala do problema (e da oportunidade)


Só para dimensionar: o Brasil consumiu 46,5 bilhões de litros de diesel A em 2022. Cada litro queimado emite ~2,6 kg de CO₂. Se uma frota reduz 10% do consumo com direção eficiente e gestão de velocidade, o impacto econômico e ambiental é imediato.


Vieses que sabotam a economia (e como corrigi-los)


  • Normalização do desvio: “todo mundo acelera aqui” → a telemetria desmascara a “cultura do atalho”.

  • Viés da disponibilidade: lembramos do dia em que “voamos e chegamos cedo”, esquecemos o mês inteiro gastando 8–12% a mais. Os relatórios semanais trazem o fato à tona.

  • Aversão à perda: quando o motorista enxerga o que perde em cada evento (litros/minutos), muda mais rápido que com metas abstratas.


Como a MOBS2 transforma dados em economia real


A MOBS2 cruza o consumo por trecho com eventos de risco/ineficiência (excesso de velocidade, RPM fora da faixa econômica, marcha lenta, frenagens bruscas). Com isso, isolamos o efeito comportamental de variáveis de rota, relevo e carga. Em seguida, disparamos microtreinamentos personalizados (vídeo de até 3 minutos + quiz para consolidar o aprendizado) pela Plataforma de educação com IA da MOBS2, exatamente no ponto da necessidade do condutor.


O efeito prático é um ciclo virtuoso: DadosInsightMicrotreinoMudança de hábitoQueda sustentável no L/100 km — e no custo por quilômetro.


Quer rodar mais gastando menos? Vamos mostrar, nos seus próprios dados, onde está o desperdício e como convertê-lo em margem — com telemetria acionável e educação que muda comportamento. Fale com a MOBS2 in box e revolucione a gestão de sua frota.

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